5 métodos comprovados para diminuir cólicas…

O choro inconsolável do bebê pode ser um sinal de cólica, um problema comum nos primeiros meses de vida. A causa para as cólicas dos bebês ainda não é totalmente esclarecida pela ciência, mas se acredita que elas estejam ligadas ao desenvolvimento dos sistemas gastrointestinal e nervoso, assim como ao ambiente familiar e à rotina.

Apesar de ser angustiante ver o filho assim, há estratégias naturais e que não usam medicamentos para aliviar o desconforto. Pais e responsáveis não devem utilizar remédios caseiros e fitoterápicos por conta própria para tentar resolver o problema.

O uso dessas medicações pode oferecer riscos de intoxicação e até aumentar o incômodo. Por isso, converse sobre o assunto com o pediatra que acompanha o bebê antes de ir à farmácia.

Neste artigo, você aprende o que fazer quando o bebê está com cólica:

1. Como identificar cólica em bebês: a regra de três 

Observar o comportamento da criança é essencial para identificar se o problema é mesmo cólica ou outra coisa. No início da vida, os incômodos se resumem à fralda cheia, frio (ou calor), fome e dor. 

As cólicas dos lactentes geralmente persistem até os 3 meses e podem ser percebidas por sintomas, como

  • Irritação constante
  • Rosto vermelho
  • Gases
  • Barriga inchada
  • Encolher e contorcer as pernas
  • Arquear as costas
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Depois de eliminar os gases, o pequeno costuma demonstrar sinais de alívio.

Pra ajudar a distinguir se o choro indica cólica, vale seguir a “regra de três”: a inquietação tem duração superior a três semanas, em pelo menos três dias da semana e/ou por ao menos três horas.

Apesar do choro ser estridente, lembre-se que esta é a forma que a criança tem para se comunicar e, portanto, não há motivo para desespero nem irritação. 

2. A influência da alimentação da mãe e do bebê nas cólicas 

Para prevenir as cólicas, o ideal é que a mãe e o bebê tenham uma boa alimentação.

Apesar de não haver evidências suficientes associando os alimentos consumidos pela mãe com as cólicas do bebê, os pediatras recomendam que lactantes evitem cafeína e bebidas alcoólicas.

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Outro ponto importante é a tranquilidade não só durante a hora de amamentar, mas durante todo o período de lactação. Estresse excessivo pode interferir negativamente, prejudicando a mamada da criança e até a produção da microbiota transmitida pelo leite.  

Já em relação à alimentação do bebê,  o indicado é manter o leite materno como a principal fonte nutritiva da criança até os dois anos. A posição correta para o aleitamento deve ser observada, mantendo o bebê de frente para a mãe, tocando barriga com barriga, e fazendo com que a criança possa pegar na aréola, não só no mamilo.

A boca deve estar na posição de “peixinho”, bem aberta para encher as bochechas. Esse cuidado evita que os pequenos acabem engolindo ar durante a mamada, o que pode contribuir para as cólicas.

Espere até que todo o leite de uma mama seja consumido para oferecer o outro lado, pois a porção com mais proteína, gordura e enzimas para quebrar a lactose só é liberada no final da mamada.  

Se não for possível manter o aleitamento materno, um pediatra deve ser consultado para verificar qual a melhor fórmula a ser utilizada para o bebê.

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+Leia também: O novo guia da introdução alimentar de bebês

3. Massagem para gases em bebês: passo-a-passo

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Medidas simples põem fim ao incômodo do neném (Foto: ST/Shutterstock)

Massagear o bebê pode ser a medida mais efetiva para liberar os gases que causam cólicas. Banhos mornos são outra forma de driblar o desconforto e ainda favorecem a boa circulação sanguínea.

Para a massagem, siga os seguintes passos:

  • Segure o bebê de bruços
  • Apóie a barriga do pequeno sobre o antebraço
  • A outra mão fica livre para fazer exercícios com as perninhas, esticando e dobrando.

Outra opção é deitar o bebê, nesse caso, faça assim:

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  • Flexione as coxas sobre a barriga
  • Movimente as pernas como se ele estivesse pedalando uma bicicleta
  • Durante esses movimentos, lembre-se de massagear a barriga para soltar os gases
  • Óleos, desde que hipoalergênicos, podem ser usados para promover relaxamento. 

4. Promova um ambiente tranquilo

Um ambiente muito agitado pode contribuir para as cólicas do bebê. O ideal é mantê-lo em local tranquilo, com iluminação suave, sem muito barulho nem movimento de pessoas.

Os choros constantes também podem gerar ansiedade e exaustão nos pais, o que só produz mais estresse na relação com o bebê. Em situações graves, os pais podem descontar esta irritação no bebê.

Por isso, o momento requer compreensão e paciência: é preciso lembrar que o choro é a única forma do bebê se comunicar, e as cólicas são um problema comum entre os pequenos. Também é essencial ter ajuda para revezar os cuidados com o bebê.

Se estiver em dúvidas sobre o que fazer ou angustiado com o choro da criança, procure a unidade de saúde mais próxima. Os profissionais poderão oferecer uma série de orientações para o cuidado do pequenino. 

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5. Rotina do sono: bebês que dormem bem sofrem menos

Bebês que dormem mal ou irregularmente podem acabar desenvolvendo cólicas por causa do estresse. O interessante para evitar isso é criar uma rotina constante para que o bebê se habitue às atividades do cotidiano e aprenda a esperar por elas.

Estabeleça horários para passeios, banhos, mamadas e para o sono. Tudo bem se eles não forem tão rígidos, mas é importante que aconteçam em momentos parecidos todos os dias. Na hora de dormir, músicas suaves e um berço quentinho com manta ou cobertor podem ajudar a estabelecer o hábito.

Por fim, não utilize chás nem medicamentos por conta própria, nem troque a marca do leite de uso regular sem orientação médica. Consulte pediatras sempre que tiver dúvidas.

 

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