Será que realmente precisamos de remédios para emagrecer?
Remédios para emagrecer, o dilema – durante o século 20, um dos maiores contratempos alimentícios era a privação de comida e a desnutrição. Com o passar dos anos, conforme a indústria alimentícia crescia a produção de alimentos processados, assim como a sua larga disposição, aparentemente era para acabar com o problema de desnutrição.
O que acontece é que a demanda e a procura por alimentos industrializados é um dos fatores para obesidade e outras doenças sérias.
Portanto, hoje em dia trata-se de um acontecimento nomeado de mudança nutricional, que demonstra a divergência entre uma situação anterior, na qual predominava a desnutrição, e a predisposição atual à obesidade, que já alcança mais de 25% da população.
Por isso, surge a necessidade de procedimentos além da nutrição para combater o ganho de peso em excesso, que é o caso dos remédios para emagrecer.
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Antes de tudo, é importante frisar que remédios para emagrecer não emagrecem ninguém, partindo da suposição que emagrecer significa perder gordura, e não necessariamente peso.
Cientificamente falando, trata-se do método de lipólise (quebra dos trigricerídeos) seguido da beta-oxidação (utilizar a gordura como fonte de energia), e nenhum medicamento por si só faz esse procedimento bioquímico.
O uso de remédios para emagrecer não é proibido
Portanto, nenhum remédio para emagrecer de forma isolada é capaz de emagrecer um indivíduo.
No esforço por se inserir nos modelos de beleza, a procura de medicamentos para perder peso e realizações de dietas milagrosas, vem a tona o desespero para resolver um problema de forma rápida.
E quando se fala de pessoas insatisfeitas com o próprio corpo, essa procura se torna ainda mais frenética, mesmo que isso possa comprometer a saúde.
O que torna excessivo o uso dos remédio para emagrecer, muitas vezes até mesmo pelos próprios especialistas da saúde.
Mudança nos hábitos pode evitar o uso de remédios para emagrecer
O uso de medicamentos para auxiliar na perca de peso tem sua comprovação em várias pesquisas.
Porém, todas elas deixam bem perceptível que mesmo que encontrem-se diferenças entre os grupos que utilizaram medicações, além de mudanças nos hábitos alimentares e os que também fizeram terapia cognitiva-comportamental para aqueles que não utilizaram remédios para emagrecer.
O que fica óbvio é que não se trata apenas de utilizar o medicamento ou não, mas sim quando e como utilizar.
Muitas pessoas conseguem solucionar o problema apenas com uma mudança nos vícios alimentares e atividade física. Outras já precisam vincular isso com visitas ao psicólogo, e existem, aqueles que, realmente, precisam da ajuda de medicamentos para emagrecer.
A observação que fica é a de não se angustiar apenas para se adaptar a um modelo de beleza – o que não quer dizer que você deve se conformar com a obesidade.
Mas cuidar do seu corpo com amor e atenção o ajuda a estar em paz com você e, dessa maneira, é possível tomar decisões mais sábias e coerentes com seus intuitos e a sua saúde.
O uso de remédios para emagrecer não é proibido, mas usa-los de forma excessiva apenas para solucionar um problema, tende a aumentar a dificuldade no processo de emagrecimento.
Por isso, não deixe de pesquisar por informações com profissionais sérios da área de saúde. Procure profissionais que se preocupem com a sua saúde, e não só com o seu peso na balança e uma foto de antes e depois.
