Existe posição correta para fazer cocô? Sim…
É um dos atos mais básicos da existência humana, mas muita gente faz errado e nem sabe disso. Pois é: até para fazer cocô existe uma “posição certa”, e quem apenas senta no vaso sanitário como se estivesse em uma cadeira não está seguindo o que a anatomia indica como a maneira ideal para defecar.
Se isso causa estranheza, tire um instante para pensar que o banheiro moderno é uma invenção bem recente diante dos milhares de anos da caminhada humana sobre a Terra. E como nossos antepassados mais remotos faziam o número dois em uma época sem privada? Isso mesmo: de cócoras.
Talvez você já tenha passado por uma emergência à beira da estrada e percebido na prática que essa é a posição mais “natural” possível para se livrar do que o corpo não quer mais. É claro: não precisa abrir mão dos confortos do vaso sanitário, mas ainda assim existem maneiras de tornar esse momento tão íntimo mais biologicamente correto. Saiba como.
Como garantir a melhor postura
Partindo do princípio de que você não vai sair se agachando em uma moita cada vez que precisar fazer o número dois (e nem deve fazer isso, já que o saneamento básico traz muito mais benefícios à saúde individual e coletiva do que qualquer posição para fazer cocô), o jeito é se adaptar à realidade contemporânea.
Para aproximar sua experiência do banheiro daquilo que funciona melhor para a evacuação, a dica é encontrar maneiras de trazer os joelhos mais para perto do abdômen, não apenas elevando um pouco as pernas, mas também inclinando o corpo para frente.

Você pode comprar banquinhos específicos para isso, que são posicionados em frente ao vaso. Na ausência deles, até a lixeira pode fornecer o apoio necessário.
Riscos de não evacuar corretamente
Pode ser um tema que muita gente não gosta de abordar, mas é fato que defecar da maneira correta é bom para a saúde. Estar na posição mais adequada também garante que o ato seja feito de forma mais rápida e completa.
Ficar pouco tempo sentado na privada é fundamental para prevenir problemas como as hemorroidas, por exemplo.
Já assegurar que sua evacuação conseguiu eliminar tudo o que precisava evita que resquícios de bolo fecal permaneçam onde não devem, o que pode levar à formação de um fecaloma, uma massa ressecada e endurecida que, às vezes, bloqueia todo o trânsito intestinal e exige até remoção cirúrgica.
+Leia também: Uma semana sem fazer cocô: os riscos e o tratamento
Se você sente dificuldades, dores ou percebe que não eliminou tudo o que deveria, é importante repensar a forma como seu cocô está sendo feito, nem que seja preciso conversar com um profissional de saúde a respeito, para entender o que está errado.
Às vezes, o problema não é na saída, mas na entrada: pode ser necessário adequar sua dieta e adicionar mais fibras, por exemplo.
Não caia no tabu: quando o assunto é cocô, a verdadeira m… é dar bobeira para problemas de saúde.
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