Conexão: você já fez algum tratamento ou rep…

Quase 20% dos respondentes da nossa enquete — realizada mensalmente no site de VEJA SAÚDE — disseram já ter utilizado testosterona ou substâncias afins. O dado chama a atenção em um contexto em que abundam prescrições sem respaldo científico, que podem inclusive colocar pacientes em risco.

Uma coisa é tomar o hormônio, que tem efeito anabolizante, em caso de deficiência comprovada por exames. Outra bem diferente é recorrer a ele como um atalho para ter um corpo escultural, espantar a fadiga ou turbinar a libido.

Como esclarece a reportagem de capa da edição de janeiro, A Febre dos Hormônios, supostas soluções contidas em implantes hormonais — vulgo chip da beleza — carecem de estudos sérios e controlados, podendo ameaçar a saúde de homens e mulheres que os empregam como um tratamento, digamos, estético.

Muita calma nessa hora! E, se um profissional receitar uma fórmula dessas, busque uma segunda opinião.

(Foto: Luiz Carlos Lhacer / Gráfico: Editoria de arte/Veja Saúde/Veja Saúde)

Palavra do leitor

A reportagem A Febre dos Hormônios, da edição de janeiro, fez barulho nas redes sociais.

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Testosterona é um hormônio com poder anabólico equivalente ao seu poder masculinizante. Tanto em mulheres como em homens, para ter o efeito anabólico, são necessárias concentrações suprafisiológicas, quatro ou mais vezes o valor normal. O que vemos na prática: nada de ganho de massa muscular, e sim pelos, acnes, alterações na voz e nas partes íntimas.
Fabrício Buzatto, médico do esporte, via Instagram

É impressionante que todas as ditas celebridades brasileiras usem hormônios, mas aleguem ser efeito de dieta e exercício. Aham… Voz grossa, gogó proeminente, musculatura nada natural… Por dentro os órgãos devem estar destruídos.
Carolina Brrs, via Instagram

Hormônios bioidênticos: faço uso e me sinto muito bem, disposta e com energia para treinar! Com supervisão e orientação da medicina integrativa.
Solange Muoio, via Instagram

Já já os médicos milionários da “Hormonologia” baixam aqui pra salvar seu ganha-pão e sua ponte aérea para Miami.
Samylla Morais, via Instagram

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As capas favoritas de 2024

Perguntamos aos nossos assinantes e seguidores qual foi a revista do ano na escolha da reportagem de capa e sua construção visual:

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(Divulgação/Veja Saúde)

O elo entre fé e medicina rendeu a capa preferida dos leitores no ano passado, segundo pesquisa rodada em janeiro de 2025 em nosso site, redes sociais e canal do WhatsApp.

O segundo lugar ficou com a revista dedicada aos poderes da leitura para a saúde, enquanto o terceiro posto foi para a matéria especial sobre os desafios e os avanços diante da insônia.

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É sinal dos tempos. De uma forma ou de outra, todas essas capas flertam com um assunto que tem dominado o noticiário, os estudos e o consultório médico: a saúde mental. Em 2025, o equilíbrio emocional e a proteção cerebral estarão em pauta por aqui — nos aguarde!

Mas outros pilares de VEJA SAÚDE também merecerão reportagens de fôlego, com direito a capa. Da alimentação à atividade física, passando pelos progressos da ciência e a saúde climática.

Saúde no “zap”

Se boa parte da nossa vida passa hoje pelo principal aplicativo de mensagens em uso no Brasil, a gente não poderia deixar de estar lá. E olha só: nosso canal no WhatsApp traz diariamente conteúdos sobre os temas quentes e urgentes do universo da saúde. Já são quase 100 mil seguidores. Para se inscrever, clique aqui.

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