EUA monitoram quem tem visto e vão deportar quem descumprir lei migratória, diz embaixada no Brasil


Mensagem foi compartilhada em rede social e atribuída ao Departamento de Estado. No comunicado, embaixada diz que triagem ‘não para após a emissão do visto’. A Embaixada dos Estados Unidos no Brasil publicou uma mensagem na qual afirmou que o governo americano monitora quem tem visto para entrar no país, acrescentando que vai deportar quem descumprir a lei migratória.
A mensagem foi compartilhada em uma rede social e é atribuída ao Departamento de Estado, órgão equivalente ao Ministério das Relações Exteriores no Brasil.
Nesta semana, o Brasil voltou a exigir visto para turistas de três países, incluindo os Estados Unidos. Essa exigência tinha caído em 2019, mas passa a valer novamente com base no critério de “reciprocidade” – ou seja, na exigência similar para brasileiros que viajam para lá.
Trump no Salão Oval da Casa Branca em 9 de abril de 2025
REUTERS/Nathan Howard
No comunicado, a embaixada diz que a triagem das pessoas que solicitam visto para entrar nos Estados Unidos “não para após a emissão do visto”.
“Monitoramos continuamente os portadores de visto para garantir que cumpram todas as leis e regras de imigração dos EUA – e revogaremos seus vistos e os deportaremos se não cumprirem”, diz um trecho da mensagem.
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A publicação vem em um contexto em que o governo Donald Trump tem endurecido as regras de migração, deportando estrangeiros de diversos países, incluindo do Brasil.
Em novembro de 2024, ainda na condição de presidente eleito, Trump disse que executará o plano de realizar “a maior deportação em massa da história dos Estados Unidos”.
“Não temos escolha quando as pessoas têm matado e assassinado, quando os traficantes destroem países. Agora, eles vão voltar para esses países, porque não vão ficar aqui. Não há preço”, afirmou Trump.
Nesse contexto de deportação em massa promovida pelo governo americano, a porta-voz do Escritório de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas, Ravina Shamdasani, afirmou que todos os países têm o direito de exercer sua jurisdição ao longo de suas fronteiras internacionais, mas segundo ela, isso não exclui a obrigação que os Estados têm com os direitos humanos.

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