Dengue: conheça os sintomas da doença e saib…

A dengue pode apresentar um conjunto de manifestações que varia de uma pessoa para outra. Na maior parte dos casos, os indivíduos se recuperam bem, sem evoluir para as formas mais graves da infecção.

O quadro pode ser mais severo para quem convive com doenças crônicas, gestantes, crianças menores de dois anos e idosos acima de 65 anos.

Por isso, é essencial ter atenção aos sinais que indicam o desenvolvimento de complicações. Nesse contexto, a busca por atendimento médico em tempo oportuno ajuda a reduzir os riscos de morte.

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De acordo com o Ministério da Saúde, os principais sintomas da dengue são:

• Febre alta (acima de 38,5°C)
• Dor de cabeça intensa
• Dores musculares e articulares intensas
• Mal-estar generalizado
• Dor muscular e nas articulações
• Náuseas e vômitos
• Manchas vermelhas no corpo

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Os sinais duram em média e dois a sete dias e, em geral, tendem a se solucionar espontaneamente. Atualmente, não há medicamento antiviral específico para a dengue. Os cuidados incluem analgésicos e antitérmicos, repouso e reforço da hidratação. Além disso, deve-se evitar a automedicação.

Vale destacar que nem todo paciente precisa de hospitalização. No entanto, é importante ficar de olho em indícios de gravidade:

  • Dor abdominal intensa e contínua
  • Vômitos persistentes
  • Acúmulo de líquidos
  • Tontura ao levantar ou desmaios
  • Letargia ou irritabilidade
  • Aumento do tamanho do fígado
  • Sangramento de mucosas, como as gengivas, ou nariz
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“A dengue grave inclui sinais e sintomas como choque, problemas respiratórios, sangramentos importantes, perda da consciência, falência de funcionamento de órgãos como o fígado e rins”, pontua a médica infectologista Emy Gouveia, do Hospital Israelita Albert Einstein.

São fatores que contribuem para o agravamento: condições de saúde fragilizadas, infecções anteriores por dengue e o contágio pelo sorotipo três do vírus. Os cuidados médicos são essenciais para evitar problemas mais sérios, como desidratação grave, danos ao fígado e rins, complicações neurológicas, alterações cardíacas e dificuldades respiratórias.

Após a internação e tratamento adequado, são avaliados diversos critérios para que se tenha alta hospitalar, incluindo a estabilização de condições da circulação sanguínea, ausência de febre, níveis adequados de plaquetas e melhora do quadro clínico como um todo.

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