Pet com obesidade? Confira 6 dicas para mant…
Condições de saúde associadas ao excesso de peso não são exclusividade dos seres humanos. A obesidade também é um problema para cães e gatos. Além de diminuir a qualidade de vida, contribui para que os bichinhos tenham dores crônicas.
Certamente, é difícil negar um petisco para um pet que cerca a mesa de jantar aos latidos ou miados, mas é importante regular a dieta para garantir sua saúde.
A gordura corporal excedente diminui a expectativa de vida dos animais e pode gerar doenças como diabetes, pressão alta, artrite, lesões articulares, assim como danos respiratórios e cardiovasculares.
A boa notícia é que, com cuidados de rotina, dá para prevenir e tratar o sobrepeso canino e felino. Confira 6 dicas para manter seu animalzinho no peso adequado.
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Regular as porções de alimento
Manter um comedouro de livre demanda não é uma boa ideia. O ideal é providenciar o banquete em horários regulares, com porções fixas. É melhor fornecer refeições menores do que uma única mais reforçada.
A quantidade de comida necessária varia de acordo com a raça e a idade do animal. Consulte um veterinário para saber a quantidade mais adequada para o seu pet.
Animais castrados e cães de raças como Beagle, Golden Retriever, Labrador, Pug e Buldogue são mais propensos ao sobrepeso – vale ter um cuidado extra nesses casos.
Evitar o sedentarismo
Assim como nós, humanos, os companheirinhos do século 21 têm uma tendência ao sedentarismo. Afinal, muitos tutores moram em apartamentos, em lugares sem espaço comum ao ar livre, ou passam o dia longe de casa.
No caso de cães, é importante garantir pelo menos um passeio diário. Não é preciso correr uma maratona, mas promover exercícios para que o bichinho gaste calorias. De quebra, você caminha e também insere atividades físicas na sua rotina. Para gatos ou animais sem acesso à rua, a dica é investir em brincadeiras de jogar e outros estímulos para se movimentar.
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Fornecer uma dieta apropriada
As necessidades nutricionais dos pets variam de acordo com a idade, a raça e o tamanho do animal. Filhotes precisam de rações específicas, assim como idosos.
O veterinário pode indicar os momentos corretos para fazer a troca do tipo de nutriente. Outro alerta é para não oferecer alimentos ingeridos por humanos, que, em geral, não são apropriados para eles.
Se o animal já tiver algum problema de saúde, adotar uma ração específica pode ser parte do tratamento. Também há marcas direcionadas para perda de peso, para aqueles com obesidade.
Fortalecer a hidratação
Além de essencial para o organismo, uma boa hidratação reduz a sensação de excesso de fome.
No caso de gatos, o ideal é espelhar várias vasilhas com água pela casa. Os felinos também costumam gostar de fontes de água, que são atrativas e fornecem a reposição hídrica de maneira divertida.
Tomar cuidado com os petiscos
É difícil resistir ao olhar de súplica dos pets, mas pelo bem da saúde deles, é necessário. Aprenda a diferenciar os sinais reais de fome e os pedidos por atenção.
Não é proibido dar agrados que são incentivos durante treinamentos, por exemplo, mas opte por versões pouco calóricas e naturais.
Preste atenção à aparência
Para monitorar o peso, o mais recomendado é fazer visitas regulares ao médico veterinário, que pode utilizar balanças adaptadas ao tamanho de cada paciente.
Porém, há uma série de indícios que ajudam tutores a identificar o sobrepeso. Em cães e gatos, por exemplo, em situação ideal, deve ser possível enxergar e sentir as costelas dos bichos. Assim como os quadris, que também devem ser visíveis.
Ao olhar o cão de lado em pé, a barriga deve ficar em formato para dentro do abdômen, e não pendente. Em gatos, tampouco deve haver flacidez excessiva na região abdominal.
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