O que é o tampão mucoso e o que significa qu…
O tampão mucoso é uma daquelas peculiaridades da gravidez que costumam chamar atenção quando a gestação está se aproximando do final.
Não é à toa: normalmente, quando o ele sai, é sinal de que o bebê está se preparando para finalmente nascer.
Isso não quer dizer, porém, que o parto necessariamente vai ocorrer de imediato — ainda podem se passar dias ou semanas até esse momento tão aguardado finalmente entrar em cena.
O que é o tampão mucoso
O nome já dá uma pista: o tampão é uma massa de muco que se forma para tapar algo. No caso, ele surge no colo do útero durante a gestação, e funciona como uma espécie de vedação para proteger o bebê, mantendo bactérias e outras impurezas do lado de fora.
Por ser uma secreção natural do organismo, o tampão mucoso não tem uma aparência ou consistência idêntica para todas as pessoas.
Em geral, ele é gelatinoso e com uma tonalidade esbranquiçada puxando para o transparente, como uma clara de ovo. Também pode ser avermelhado se houver presença de sangue, o que nem sempre ocorre.
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Quando o tampão mucoso cai e o que isso significa
O tampão mucoso é expelido quando o corpo começa a se preparar para o fim da gestação. Em geral, isso ocorre a partir da 37ª semana. Algumas vezes, ele sai inteiro de uma só vez, tornando mais fácil perceber que isso ocorreu.
No entanto, é bem comum que ele vá sendo eliminado aos pedaços, ao longo de vários dias. Nesse caso, pode ser que a massa acabe sendo percebida como secreções vaginais normais, que também se intensificam no final da gravidez. É importante ainda não confundir com um corrimento vaginal — além da textura um pouco diferente, o tampão não tem odor.
Quando deixa sua origem, é sinal de que o fim da gravidez está próximo. Mas não é ciência exata: enquanto em alguns casos o trabalho de parto pode começar poucas horas depois disso, é mais frequente que ainda demorem dias ou até semanas para o bebê de fato nascer.
Para ter certeza de que o parto está chegando mesmo, é importante observar outros sinais, como a presença de contrações regulares (saiba como diferenciá-las das contrações de treinamento) e o rompimento da bolsa amniótica, por exemplo.
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